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Muito tem se falado desse novo medicamento: o Addyi (flibanserin). Conhecido como 'pílula do desejo feminino', ou, popularmente, chamado de ‘viagra feminino’. O medicamento foi elaborado para tratar o Transtorno de Desejo Hipoativo (TDSH), que é uma queda do desejo sexual em mulheres, fazendo-as perder o libido e, por consequência, não se excitam com as carícias do parceiro. Pesquisas apontam que o TDSH acomete cerca de 35% da população feminina brasileira acima dos 40 anos. Já em jovens, o problema geralmente pode estar associado a fatores psicológicos. Os Estados Unidos aprovaram a comercialização da Pílula Rosa no dia 18 de agosto. É o primeiro fármaco aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) - órgão governamental americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos - para aumentar o desejo sexual feminino, disfunção sexual mais encontrada em mulheres e as opções de tratamento são escassas, sendo as mais comuns: terapia, pílulas de estrogênio a até suplementos de testosterona. A indicação é que o comprimido deverá ser tomado regularmente durante um período de tempo e não somente antes de manter relações sexuais.

EFEITOS COLATERAIS

Estes também devem ser considerados: para quem consome bebidas alcóolicas, o Addyi não deverá ser utilizado, pois pode diminuir a pressão sanguínea e causar desmaios. Outra contraindicação é para quem possuí problemas de fígado. E, caso a usuária faço uso de pílula contraceptiva, deve-se esperar sonolência e tontura.

O fármaco só poderá ser adquirido sob prescrição médica e caso a usuária não sinta seus efeitos após oito semanas, deverá suspender o uso.

No Brasil, ainda não há previsão de quando a droga será analisada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e liberada para venda.