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SUS DISPONIBILIZA NOVOS MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DE HIPERPARATIREOIDISMO

dezembro 2016
CAMILA FRUTUOSO


Os novos medicamentos que serão incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no próximo ano, pelo Ministério da Saúde são: Paracalcitol e o Cinacalcete, que mostraram eficiência de 50% de redução nos níveis do hormônio da paratireoide (PTH) - hormônios, que controlam os níveis de cálcio, vitamina D e fósforo no sangue e nos ossos, segundo estudos apresentados à Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias ao SUS (CONITEC), além de reduzirem os riscos de hospitalização aos pacientes com a doença. O hiperparatireoidismo se divide em primário e secundário.

 

Hiperparatireoidismo primário

Ocorre quando há excesso de paratormônio, que é causado pelo trabalho excessivo de pelo menos uma das glândulas paratireoides, resultando no excesso de cálcio no sangue. Podendo ser causado pelo crescimento de um tumor benigno em uma ou mais das glândulas paratireoides ou crescimento das glândulas em si. Raramente o problema pode ser causado por um tumor cancerígeno.

Hiperparatireoidismo secundário

Ocorre quando o excesso de produção do paratormônio é devido a uma queda dos níveis de cálcio no sangue, pode ocorrer por deficiência de cálcio, de vitamina D ou insuficiência renal crônica.

Os medicamentos são recomendados para os pacientes com Hiperparatireoidismo secundário, oriundo de doença renal crônica, submetidos à diálise e aos reincidentes ao tratamento convencional. Os novos medicamentos serão importantes instrumentos na melhora de qualidade de vida desses pacientes.
Segundo o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), em 2014, no Brasil, cerca de 45.000 pacientes apresentavam nível de PTH acima do normal (acima de 300 pg/ml). Os sintomas clínicos mais frequentes ocasionados pela doença são: dores nos ossos e nas articulações, fraturas, deformações esqueléticas, ruptura de tendões, entre outros. Além disso, o HPTS aumenta o risco de complicações cardiovasculares e morte.

O Ministério da Saúde recomenda, como forma de controlar os níveis do PTH, que o paciente seja tratado para corrigir os níveis de cálcio ou fósforo. Mas caso os níveis de PTH continuarem acima do limite recomendado, é indicada uma cirurgia, a paratireoidectomia, que retira parte ou a totalidade das glândulas paratireoides.

Fonte


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