EVITANDO MEDICAMENTOS EM CASO DE SUSPEITA DE DENGUE
dezembro 2016
CAMILA FRUTUOSO |
As vésperas do verão, a preocupação dos órgãos públicos de Saúde está voltada para as epidemias de Dengue, Zika e Chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo levantamento realizado pelo governo federal e municípios mostra que 855 cidades estão em situação de alerta ou de risco para as doenças.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a Chikungunya já está presente em dois de cada cinco municípios brasileiros e, só neste ano, já provocou 138 mortes.
É muito comum ver nos comerciais de TV, propagandas de medicamento e no final o alerta que caso a pessoa esteja com suspeita de Dengue é melhor não tomar o medicamento. Isso acontece porque o vírus da doença diminui a produção das plaquetas no sangue, que são responsáveis pela coagulação. A Aspirina (ácido acetilsalicílico), por exemplo, funciona no organismo como um anticoagulante e seu uso durante a Dengue pode desencadear uma hemorragia, levando o paciente à morte, dependendo da gravidade do caso.
É importante lembrar que a população deve manter reservatórios de água sempre cobertos, evitar acumular água nos pratinhos das plantas e evitar acumular lixo.
Caso apresente alguns sintomas como: febre alta, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, náuseas e vômitos, procure um posto médico para um exame detalhado.
Em caso de suspeita de Dengue, evite o uso dos seguintes medicamentos: AAS, Analgesin, Aspirina, Aspirina C Efervescente, Benegrip, Bufferin, Cafiaspirina, Cibalena A, Doril, Engov, Melhoral C, Melhoral Infantil, Sinutab, entre outros.
Fonte: [Diário de Biologia]